Análise biomecânica de diferentes pilares protéticos para próteses múltiplas: estudo in sílico e in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lopes, Guilherme-Da Rocha-Scalzer [Unesp]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214748
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento biomecânico de diferentes pilares (pilar CMN [Grupo CMN] e minipilares [Grupo MP]) reabilitados com uma prótese múltipla parafusada de três elementos. Para os ensaios laboratoriais foram confecionados blocos em poliuretano para os grupos avaliados (n = 10). Cada bloco recebeu três implantes na configuração “off set”, seus respectivos pilares (CMN ou minipilar) e uma prótese múltipla de três elementos. Foram colados quatro extensômetros na superfície de cada bloco tangenciando cada implante para a realização dos ensaios. Para análises pelo método de elementos finitos, os modelos tridimensionais dos dois grupos foram exportados para o software Ansys a fim de realizar uma análise estática estrutural. Todas as estruturas foram consideradas homogêneas, isotrópicas e elásticas. Os contatos entre as estruturas dos modelos tridimensionais foram considerados não lineares com coeficiente de atrito de 0,3 entre as estruturas metálicas e considerada colada entre o implante e o substrato. Foi aplicada uma carga axial de 300N sobre cada um dos 3 implantes (pontos A, B e C) para ambas metodologias. A microdeformação e a tensão máxima principal foram adotadas como critérios de falha. Os dados obtidos nas duas metodologias foram submetidos aos testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e ao teste de comparação múltipla de Dunn. Os resultados obtidos pela extensometria não apresentaram diferença estatística (p = 0,879) entre os grupos CMN (645,3 ± 309,2 με) e MP (639,3 ± 278,8 με), e ainda permitiu a validação dos modelos teóricos com uma diferença de 6,3 e 6,4% para as microdeformações nos grupos CMN e MP, respectivamente. De forma semelhante, os resultados apresentados pelos modelos teóricos na apresentaram diferença estatística (p = 0,932) para os grupos CMN (605,1 ± 358,6 με) e MP (598,7 ± 357,9 με). O estudo concluiu que a utilização de abutments CMN suportando uma prótese múltipla apresentou comportamento biomecânico compatível aos minipilares, sem que causassem uma deformação periférica deletéria (3.000 με).