Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Marques Filho, Aldir Carpes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215320
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Resumo: |
A cobertura vegetal possui interferência direta nos processos de compactação do solo. No caso da cana-de-açúcar, a cada ciclo de colheita são deixados no campo elevadas quantidades de palhiço. O presente trabalho objetivou realizar um estudo em condições de laboratório, da interação rodado-solo em função de diferentes quantidades de palhiço de cana-de-açúcar, remanescente da operação de colheita, utilizando diferentes modelos construtivos de pneus em amostras de Latossolo Vermelho Amarelo. Os ensaios foram realizados em superfícies rígida, composta por mesa de aço e cartolina, e deformável composta por tanques de solo padronizados com o equivalente a 0, 15 e 30Mg ha-1 de palhiço em cobertura (0, 50 e 100% da biomassa remanescente pós-colheita). Foram avaliados três modelos de pneus de veículos de carga na cana-de-açúcar, sendo eles, P1 rodado duplo de caminhão (2 x 275/80R22.5); P2 radial (600/50R22.5) e P3 diagonal (600/50-22.5). Os dados foram analisados através de métodos estatísticos paramétricos e coeficientes de determinação. Os resultados mostraram que a relação de área total/área de garras foi de 66,9% em P1, 34,8% em P2 e 54,8% em P3. Independentemente do modelo de pneu utilizado, a quantidade de palhiço sobre o solo atenuou o impacto dos rodados em subsuperfície e aumentou linearmente a área de interação rodado-solo (r²=0,98). A resistência à penetração do solo mostrou-se linearmente inversa (r²=0,97) à quantidade de palhiço na cobertura. O pneu P1 teve um acréscimo de 15 e 36% na área de contato com 15 e 30Mg ha-1 em cobertura. Em P2, esse incremento foi de 6 e 38%, e P3 em 9 e 22% nas mesmas condições. O pneu P3, em superfície com 30Mg ha-1, apresentou área de contato superior a P2 com 15Mgha-1, o que indicou que a tecnologia diagonal pode superar a tecnologia radial em relação à área de contato em função da cobertura vegetal do solo. |