Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dourado, Thiago de Araujo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144617
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Resumo: |
O objetivo principal do presente trabalho foi a caracterização química do material particulado em suspenção na atmosfera (MP2,5 e MP10) das regiões metropolitanas de Goiânia (GO) e de Rio Claro (SP), por meio da técnica de fluorescência de raios X por dispersão em energia (EDXRF) com fonte de energia de Luz Síncrotron. A amostragem foi realizada em dois períodos climáticos (inverno-seco e verão-chuvoso), utilizando um amostrador tipo staker, que permite a coleta simultânea de particulado fino (partículas com tamanho de diâmetro menor do que 2,5 µm) e grosso (partículas com diâmetro entre 2,5 e 10 µm). Foram utilizados filtros com 47 mm de diâmetro e com tamanho de poro de 0,4 e 8,0 µm, respectivamente. A quantificação de MP2,5 e MP10 no ar atmosférico foi realizada através de gravimetria. As concentrações de material particulado foram comparadas com os valores indicados por órgãos regulamentadores, nacionais e internacionais (CONAMA13/1990; CETESB/2012; WHO/2015; Directiva Europeia/2008/50). A determinação elementar dos MP2,5 e MP10, compreendeu os seguintes elementos: Si, S, K, Ti, Cr, Mn, Fe, Cu, Zn e Ca. Para a identificação das possíveis fontes de emissão, ou de formação do material particulado, foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson associado à análise de agrupamento e a determinação dos fatores de enriquecimento. No geral, as concentrações médias de MP10 e MP2,5 em Goiânia foram maiores que em Rio Claro, assim como os teores elementares. Como esperado, os teores elementares médios foram maiores no inverno que no verão, para as duas localidades. No geral foi observado ao longo das campanhas de amostragem que os elementos majoritários em ambas as frações foram o Si, Fe, Ca e K, característicos de emissões naturais. O tratamento dos dados mostrou que a composição elementar é diferente entre as frações coletadas, exceto as amostras de MP2,5 referentes a Rio Claro. O coeficiente de correlação de Pearson indicou associação dos materiais particulados com metais de origem natural. Para as duas cidades, as análises de agrupamento em conjunto com o cálculo de fator de enriquecimento mostram que a origem de MP10 é associada às emissões naturais, enquanto a origem de MP2,5 é associada às emissões tanto naturais quanto antrópicas. |