Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carlos Henrique de Sales Dias [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181453
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Resumo: |
Na prática clínica odontológica é comum observarmos dentes que apresentem lesões endodôntico-periodontais. Apesar das respostas inflamatórias nos dois tecidos poderem ocorrer de maneira isolada, o não-tratamento e a evolução dessas infecções pode levar a formação de lesão combinada, denominada lesão endo-perio. A falta de abordagem eficaz aumenta a possibilidade de possível perda do dente acometido pela lesão. O objetivo desse estudo foi a realização de 3 séries de casos clínicos em 44 dentes com lesão endoperio, utilizando o mesmo protocolo endodôntico e variando- se a terapia periodontal proposta - G1 (n=15): debridamento periodontal (RAR), G2 (n=16): antibioticoterapia (RAR + AB) e G3 (n=13): acesso cirúrgico (AC), analisando os dados clínicos de Profundidade de Sondagem (PS), Nível de Inserção Clínico (NIC), Recessão Gengival (RG), mobilidade, Sangramento a Sondagem (SS) e Índice de Placa (IP) nos períodos baseline, 30 dias 3 e 6 meses; além da análise do comprimento linear das lesões em radiografias periapicais e do volume das lesões em tomografias de baseline e 6 meses. Os dados clínicos nos períodos analisados e as avaliações radiográficas e tomográficas prévias e de controle dos tratamentos foram submetidos a análise estatística (Shapiro-Wilk e ANOVA) e evidenciaram melhora nos 3 grupos, considerando os diferentes tratamentos propostos. O G2 apresentou maior diminuição do volume da lesão na análise volumétrica tomográfica bem como na análise radiográfica, de forma estatisticamente significante em relação ao G1 e G3. Os dados clínicos de PS, NIC, RG e mobilidade mostraram melhora nos 3 grupos, sendo G2 melhor que os demais e quanto a SS houve melhora em 3 e 6 meses para os 3 grupos; e IP sem diferença. A partir dessas 3 séries de casos, sugere-se que o protocolo combinado endodôntico até a medicação intracanal (MIC) e terapia periodontal seguida de troca da MIC para posterior obturação endodôntica, resultou em melhora no quadro clínico, radiográfico e tomográfico dos padrões avaliados nos 3 tipos de terapia periodontal realizada nos tempos propostos, sendo que a raspagem e antibioticoterapia (G2) mostrou os melhores resultados no tratamento de lesões endo-perio. |