Mapeamento de manifestações patológicas em revestimentos argamassados de fachada: estudo de caso em edifícios residenciais de Fernandópolis-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dias, Renan Cesar de Oliviera
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213438
Resumo: Os problemas patológicos que acometem o Revestimento Argamassado de Fachada (RAF) têm grande importância no cenário das cidades, pois sua deterioração causa prejuízo estético e simbólico, além de gerar uma sensação de insegurança ao usuário. Ademais, a formação de manifestações patológicas no RAF ocasiona um declínio do desempenho, prejudicando o uso da edificação. Perante o exposto, o presente trabalho teve como objetivo identificar, mapear e quantificar as manifestações patológicas com mais incidência no RAF de edifícios de múltiplos pavimentos localizados no município de Fernandópolis – SP. Destarte, o estudo de caso contou com a inspeção do universo amostral de 22 edifícios localizados no perímetro urbano, contemplando um total de 88 fachadas, com idades variando entre 4 e 34 anos. Para a quantificação das manifestações patológicas empregou-se os Métodos da Incidência e da Intensidade, que consideram a recorrência e a frequência de problemas, respectivamente. Além da diferenciação do método de quantificação, estas foram quantificadas a partir de 5 regiões tipificadas de fachada, qual seja, 1-em paredes contínuas (OCW), 2-em torno de aberturas (OOP), 3-no topo de parapeitos e beirais (TOP), 4-abaixo de varandas, sacadas ou ressaltos (BCP) e 5-nos cantos e bordos (OCE). No total, foram observados 4351 problemas patológicos pelo Método da Intensidade e 481 pelo Método da Incidência. Os problemas mais recorrentes foram as manchas (42,83%) e fissuras (42,83%), seguidas do descolamento (14,14%), enquanto que, os mais frequentes foram as manchas (70,74%), seguidas das fissuras (25,65%) e dos descolamentos (3,59%). Considerando a frequência dos problemas, as fachadas mais degradadas foram Leste, Oeste, seguidas das fachadas Norte e Sul, com 1395, 1120, 919 e 917 problemas patológicos, respectivamente. As localizações mais afetadas foram as regiões OOP, OCW, seguidas das regiões BCP, TOP e OCE, com 1013, 1501, 939, 793 e 105 problemas patológicos, respectivamente. Com base nestas informações foram elaborados Mapas de Padrão de Degradação, quais sejam, Mapa de Probabilidade (PR), Mapa de Potencial de Degradação (DPR) e Mapa de sensibilidade (SG), que trazem informações sobre a probabilidade de ocorrência de alguma manifestação patológica em determinada região tipificada da fachada, quais as regiões mais degradadas e quais as regiões mais sensíveis para o surgimento de algum caso patológico em específico, respectivamente.