Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vinhaa, Larissa Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244651
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Resumo: |
Com o início da criação das universidades para cursos de licenciatura em 1987, ficam em segundo plano as escolas normais que atuam no século XIX como formadoras de professores. Nessa alteração, o estudo da Pedagogia se aproximou mais da ciência e da pesquisa, levando em consideração aspectos como psicologia, filosofia e epistemologia. Entretanto, houve, também, a perda da prática e da aproximação com o ambiente de trabalho que outrora era mais valorizado com as escolas-modelo, onde os alunos do curso realizavam a prática por anos durante seus estudos, ministrando aulas na escola anexa à escola normal. Visando lidar com a lacuna prática na formação, autores estudados destacam a importância do Estágio Curricular Supervisionado (ECS) como entrelaçador do conhecimento teórico e prático capaz de suprir esse dilema, além disso, a legislação brasileira para o curso de licenciatura em Pedagogia traz o ECS como parte obrigatória. Tendo em vista a importância do cumprimento de um estágio de qualidade, essa pesquisa, de natureza quanti-qualitativa, teve como objetivo geral identificar e analisar percepções de professoras iniciantes de Educação Infantil sobre as contribuições e limitações do ECS, realizado no curso de Pedagogia, em seus primeiros anos de docência na creche. Teve como objetivos específicos: 1 – Caracterizar os participantes no que se refere a aspectos pessoais, trajetórias de formação para a docência na creche, percurso profissional; 2 – Descrever e analisar como foi realizado o ECS na Educação Infantil pelos participantes da pesquisa (carga horária, orientação recebida, articulação com as disciplinas do curso, tipo de supervisão, local e agrupamento de realização, observação/participação, relatórios, contato com a professora do agrupamento, acolhimento na escola onde realizou o estágio); 3 – Descrever e analisar situações vivenciadas no ECS que contribuíram, do ponto de vista dos participantes, nos primeiros anos de docência na creche; 4 – Identificar limitações do ECS apontadas pelos participantes, assim como aprendizagens que gostariam de ter vivenciado no ECS, as quais acreditam que teriam auxiliado nos primeiros anos de docência na creche. Esta pesquisa foi realizada em creches públicas de um município do interior do estado de São Paulo e teve como participantes 15 professoras com até cinco anos de experiência docente. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário com questões fechadas e abertas. Os dados foram analisados a partir de focos de análise estabelecidos com base nos objetivos da pesquisa. Os resultados indicam que as docentes iniciantes se encontram em contratos temporários de baixa estabilidade no município. Todas as respondentes realizaram o ECS em Educação Infantil, sendo majoritariamente feito em instituições de pré-escola, o que gerou uma lacuna na formação em relação à falta de fundamentação específica para a creche. As orientações recebidas para a realização do estágio e o espaço de discussões oferecido contribuíram para a formação das professoras, no entanto, as limitações se referem à falta de informações aprofundadas sobre o cuidado físico e a elaboração de documentação pedagógica no estágio. |