Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Marcella Guerreiro de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181404
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Resumo: |
A pulverização aérea é uma técnica de aplicação com grande demanda de uso devido a seu elevado rendimento operacional e eficiência. Pesquisas voltadas para essa área são cada vez mais necessárias, para um melhor entendimento do comportamento de cada técnica de aplicação de defensivos nas condições operacionais de aplicação aérea. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência de adjuvantes e formulações nas caraterísticas físico químicas da calda, espectro de gotas gerados pela ponta de jato plano de impacto CP-03 em diferentes ângulos de saída durante a simulação da aplicação aérea de inseticidas em condições de laboratório. Selecionou-se o inseticida lambda- cyhalothrin em duas formulações, concentrado emulsionável (EC) e suspensão concentrada (SC), cujas doses recomendadas em bula foram diluídas para uma taxa de aplicação de 28,1 L ha-1 (equivalentes a 3 galões americanos por acre). Foram utilizados dois adjuvantes em mistura com o inseticida, sendo um óleo vegetal e um surfatante. Executaram-se três experimentos, em delineamento inteiramente casualizado, a fim de verificar a influência das soluções na interação com o ângulo defletor de 30 o (experimento 1), na interferência com o ângulo defletor de 55 o (experimento 2) e com o ângulo de 90 o (experimento 3), configurando um fatorial de 2 x 3 (2 formulações x 3 soluções), 6 caldas por experimento (cada um dos inseticidas de maneira isolada e em mistura com os dois adjuvantes) para conhecimento do comportamento dessas variáveis. A ponta CP-03 foi ajustada em cada um dos três ângulos possíveis do anteparo (30, 55 e 90o). As pulverizações foram efetuadas em túnel de vento de alta velocidade, ajustado para 180 km h-1, onde obteve-se os resultados do espectro das gotas através de um analisador de partículas por difração de laser Sympatec HELOS/VARIO KF (Sympatec Inc., ClausthalZellerfeld, Germany). Analisaram-se também as caraterísticas físico-químicas das soluções (tensão superficial e viscosidade). Os resultados foram submetidos a análise de variância e, quando pertinente, ao teste de tukey para comparação de médias. Os resultados mostraram que houve interação entre as caldas e os ângulos de ajuste das pontas, com diferenças significativas na análise estatística. De maneira geral observou-se que as caldas que continham emulsão na sua constituição (todas as caldas do inseticida EC e as caldas do inseticida SC em que houve mistura de óleo) apresentaram menores valores de diâmetro mediano volumétrico (DMV) e maiores valores do percentual de gotas menores do que 100 µm (V100), representando situações de aplicação com maior risco de deriva. Os maiores valores de DMV e menores valores de V100 (representando as caldas com menor risco de deriva) foram obtidas da mistura do inseticida SC com o surfatante. Nos ajustes da ponta CP-03, os maiores valores de DMV foram encontrados na utilização do ângulo defletor de 30o. A interação que produziu a pulverização com menor risco de deriva foi a calda com o inseticida SC em mistura com o surfatante, aplicada com o ângulo de 30o na ponta CP-03. |