Avaliação in vitro da solda elétrica em fios de níquel-titânio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Mesquita, Tatyane Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/147990
Resumo: OBJETIVO: Determinar a potência mais adequada para a solda elétrica em fios de NiTi; mensurar a resistência à tração desta solda; avaliar a superfície da solda microscopicamente e com um rugosímetro digital. MATERIAIS E MÉTODOS: Cento e oitenta pares de fios de NiTi foram divididos em grupos de acordo com seus fabricantes: GI (Orthometric, Marília, Brazil), GII (3M OralCare, St. Paul, CA) e GIII (GAC,York, PA); e soldados por uma máquina de solda elétrica. Cada grupo foi subdividido em subgrupos com soldas de diferentes potências. O estudo foi dividido em duas partes: a primeira parte testou noventa pares de fios soldados desde a potência mínima de união até a potência 0.5 menor àquela que provocou a fratura dos fios durante a solda, de modo que o GI e GII compreendem 6 subgrupos (potências 2.5, 3, 3.5, 4, 4.5 e 5) e o GIII 4 subgrupos (potências 2.5, 3, 3.5 e 4), sendo que cada unidade de potência da máquina utilizada representa 500W. Os pares de fios soldados foram testados em uma máquina de ensaios mecânicos até a ruptura e os valores de resistência máxima foram registrados. Análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey foram realizados para determinar qual potência dentro de cada grupo apresentava a melhor resistência à tração. A segunda parte do estudo utilizou a potência mais adequada para cada fabricante, obtida no estudo anterior, e variou a potência 0.25 para mais e para menos em cada grupo, assim o GI e GII testou as potências 3.75, 4 e 4.25 e o GIII as potências 3.25, 3.5 e 3.75. De maneira análoga à primeira parte do estudo, mais noventa pares de fios foram soldados de acordo com seu grupo e testados até a ruptura. Adicionalmente, foi realizado microscopia eletrônica de varredura com feixe de emissão de campo e testes de rugosidade superficial para refinar os resultados sobre a potência mais adequada. ANOVA e teste de Tukey foram realizados para definir qual subgrupo dentro de cada grupo obteve a maior resistência, e testes de Friedman e Wilcoxon foram utilizados para os resultados da rugosidade. RESULTADOS: No primeiro estudo, a potência 2.5 exibiu a menor resistência à tração (43.75N GI, 28.41N GII e 47.57N GIII), enquanto que a potência 4 apresentou melhor performance nos GI e GII (97.90N e 99.61N, respectivamente), e a potência 3.5 no GIII (79.28N). No segundo estudo, houve diferença entre as resistências à ruptura apenas nos GI e GII. A potência 4 apresentou uma resistência de 95.37N (GI) e 101.90N (GII), entretanto semelhantes às potências 3.75 e 4.25 para seu respectivo grupo. O diâmetro da área de solda e o extravasamento do material aumentaram conforme as potências foram aumentadas nos três grupos. A rugosidade mostrou-se diferente no GII, já no GI e GIII as potências mais altas apresentaram rugosidades semelhantes (1.15Ra e 1.47Ra no GI, e 0.54Ra e 0.71Ra no GIII). CONCLUSÕES: A potência mais adequada para solda elétrica a ponto em fios de NiTi das marcas Orthometric e 3M foi 4 e para a marca GAC 3.5.