Efeito do consumo de vinho tinto no desenvolvimento da periodontite apical induzida em ratos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dal Fabbro, Renan [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213841
Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de vinho tinto ou de seus polifenóis nos processos de inflamação / reabsorção associados à periodontite periapical (PP) em ratos. Metodologia: Trinta e dois ratos Wistar com 3 meses de idade tiveram a periodontite periapical induzida nos quatro primeiros molares, dispostos em quatro grupos: controle (C) - ratos com periodontite periapical; vinho (W) - ratos com PP recebendo 4,28 mL/kg de vinho tinto; resveratrol + quercetina (R+Q) - ratos com PP recebendo 4,28 mL/kg de solução contendo 1,00 mg/L de quercetina e 0,86 mg/L de resveratrol; e álcool (ALC) - ratos com PP recebendo a mesma dose alcoólica contida no vinho. Os tratamentos por gavagem foram administrados diariamente, do início ao 45o dia. No 15o dia a PP foi induzida e no 45o dia os animais foram eutanasiados. Foram realizadas análises histológicas, imunohistoquímica para RANKL, OPG, TRAP, IL-10, TNF-⍺ e IL-1β e por microtomografia computadorizada nas mandíbulas. O teste de Kruskal-Wallis com Dunn's foi realizado para dados não paramétricos e o teste ANOVA com Tukey's para dados paramétricos, p <0,05. Resultados: A mediana do escore do processo inflamatório foi menor no grupo R + Q (1) em comparação aos grupos C (2) e ALC (3), e não diferente do grupo W (1.5). Embora os grupos W e R+Q tenham apresentado menor pontuação para RANKL, TNF-⍺ e IL-1β, não foram encontradas diferenças em relação aos grupos C e ALC. A marcação imunológica para OPG foi maior no grupo R+Q em comparação com todos os grupos; o mesmo observado para IL-10, sendo diferente dos grupos C e ALC. O grupo R+Q apresentou a menor contagem de células TRAP, seguido pelo grupo W, ambos inferiores aos grupos C e ALC, que apresentaram os piores resultados. O menor valor de reabsorção óssea foi no grupo R+Q (0,50 mm3 ± 0,21 mm3), inferior ao grupo C (0,88 mm3 ± 0,10 mm3). O grupo W (0,60 mm3 ± 0,25 mm3) e o grupo R+Q apresentaram menor reabsorção óssea em comparação com o grupo ALC (0,97 mm3 ± 0,22 mm3). Conclusão: A administração de vinho tinto reduziu a inflamação oriunda da PP, a marcação TRAP e a reabsorção óssea periapical em comparação ao ALC; a administração de resveratrol-quercetina reduziu o processo inflamatório da PP, a reabsorção óssea periapical e alterou a expressão de OPG, IL-10 e TRAP em comparação aos grupos C e ALC.