O revelar da paixão: as relações estabelecidas entre coreógrafo, bailarinos e obra no processo de criação do Pas de Deux de Bachiana n.1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Borsani, Flávia Brassarola [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86836
Resumo: Esse estudo empírico é fruto de questionamentos relacionados aos processos de criação de dança surgidos ao longo de minha trajetória como bailarina, graduanda em Dança e professora, em que tive a oportunidade de participar e observar processos de criação em diferentes gêneros como coreógrafa e bailarina. Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre um processo de criação em dança para compreender como o coreógrafo concebe sua obra e se relaciona com os bailarinos durante sua criação. Para tanto, foi necessário apresentar uma revisão de literatura acerca dos caminhos da história da dança ocidental organizada a partir dos seguintes autores: Bourcier (2001), Portinari (1989), Garaudy (1980), Garcia (2001), Faro (1986) e Fahlbusch (1990). revelando os papéis do bailarino e coreógrafo e as possibilidades de se criar em dança. Desta forma acompanhei o processo de criação e ensaios da obra Bachiana nº 1 do coreógrafo Rodrigo Pederneiras para a São Paulo Companhia de Dança. Como procedimentos, apliquei entrevistas semiestruturadas junto aos participantes da pesquisa (bailarinos e coreógrafo) para refletir sobre esta criação em particular, tendo em vista a relação entre coreógrafo, bailarinos e obra. Neste processo podemos observar que o coreógrafo necessitou organizar suas ideias e se relacionar com os bailarinos a fim de transmiti-las, compartilhando a criação com os mesmos e com sua assistente, para que traduzissem a sua paixão pela música e sensualidade do ato de amor que tanto almejava. Dar tempo foi necessário para que os bailarinos se familiarizassem com o estilo de Rodrigo Pederneiras, até então, só apreciado pelos mesmos e com a temática proposta por ele.