Emergência e estabilidade de padrões de coordenação intermembros em crianças com dificuldades motoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferracioli, Marcela de Castro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87409
Resumo: A coordenação intermembros é exigida em inúmeras atividades motoras. Nestas atividades, os indivíduos precisam coordenar muitos componentes do corpo, mantendo relações entre eles e destes com o ambiente. Em um sistema dinâmico complexo, as relações entre as partes do sistema limitam ou influenciam o comportamento de outras partes, levando à emergência de padrões de coordenação. Crianças com Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) têm sido caracterizadas por apresentarem dificuldade em coordenar ritmicamente as partes do corpo em padrões específicos de coordenação intermembros. O presente estudo investigou a emergência e a estabilidade de padrões motores de crianças com TDC em uma tarefa rítmica de coordenação intermembros, analisando suas capacidades de sincronizar os deslocamentos dos membros superiores e inferiores em diferentes superfícies de apoio. Doze crianças com Desenvolvimento Típico (DT) e 12 crianças com TDC realizaram a tarefa de saltar e bater palma, durante 15 segundos, em duas superfícies: rígida (chão) e elástica (mini-trampolim). Foi solicitado à criança saltar e bater palma em quatro condições de coordenação: (i) de livre escolha do participante – Livre; (ii) batendo palma toda vez que os pés tocavam a superfície de apoio – Palma em Baixo; (iii) batendo palma toda vez que o corpo alcançava a máxima altura do salto – Palma em Cima; e (iv) batendo palma toda vez que os pés tocavam a superfície de apoio e toda vez que o corpo alcançava a máxima altura do salto – Duas Palmas. Quando a tarefa foi executada na condição Livre, os resultados mostraram que o padrão emergente das crianças com TDC foi diferente e mais variável na superfície mini-trampolim comparado com o das crianças com DT e com o delas mesmas na superfície chão. Além disso, na condição Palma em Baixo e Palma em Cima, as crianças...