Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Richardson Barbosa Gomes da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150777
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Resumo: |
Em muitos viveiros, a experiência pessoal dos viveiristas é o principal método utilizado para determinar quando e quanto tempo irrigar. Os viveiros produzem diversas espécies simultaneamente numa mesma área. Entre as espécies, há muita variação na arquitetura foliar, especificamente nos ângulos foliares. A falta de conhecimento sobre a lâmina adequada e como os ângulos foliares afetam a interceptação e captura da água, limitam a eficiência da irrigação e, consequentemente, a qualidade das mudas florestais. Este estudo teve como objetivo avaliar se o ângulo foliar das mudas de nove espécies florestais nativas e as lâminas de água aplicadas no viveiro afetam a qualidade morfológica, fisiológica e nutricional das mudas; a fração de lixiviação e a condutividade elétrica da solução lixiviada; e a qualidade morfológica das plantas após o plantio em vaso. As avaliações foram realizadas ao final do ciclo de produção de cada espécie no viveiro, através das variáveis: altura da parte aérea, diâmetro do colo, massa seca aérea, radicular e total, índice de qualidade de Dickson, área de projeção da copa, conformação do sistema radicular, potencial hídrico foliar, índice SPAD, transpiração diária, teores dos pigmentos foliares clorofila a, b, carotenoides e antocianinas, fração de lixiviação, condutividade elétrica da solução lixiviada e acúmulo nutricional. A qualidade morfológica das plantas após o plantio em vaso foi avaliada em intervalos de 30 dias, durante 120 dias, através das variáveis altura da parte aérea e diâmetro do colo. Aqui mostramos que, nas espécies com ângulos foliares maiores, a aplicação de lâminas menores resulta em mudas com maior qualidade. Nas espécies com ângulos menores, é necessária a aplicação de lâminas maiores, exceto quando a área de projeção da copa é pequena. A partir desse conhecimento, o ângulo foliar poderá começar a ser adotado entre os critérios para agrupar as espécies no viveiro, a fim de que a irrigação praticada evite o desperdício de água e fertilizantes, bem como aumente a qualidade morfológica, fisiológica e nutricional das mudas florestais. |