Crescimento, produção e qualidade de rúcula (Eruca sativa Miller) em função do nitrogênio e da densidade de plantio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Purquerio, Luis Felipe Villani [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/103253
Resumo: Dentre as hortaliças de folhas, a alface é a mais consumida pela população brasileira, porém, ultimamente, a rúcula (Eruca sativa Miller) vem conquistando maior espaço no mercado. Segundo dados fornecidos pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), a quantidade de rúcula comercializada nesse mercado teve um crescimento em torno de 78%, de 1997 para 2003. Outro aspecto relevante diz respeito à valorização da rúcula nesse mercado. Em 2003 ela apresentou preço anual médio de R$ 2,43 kg-1 em comparação aos R$ 0,64 kg-1 obtido pela alface (média dos tipos americana e crespa). Assim, o crescimento na quantidade comercializada de rúcula e a sua cotação são indicadores de que a atividade é rentável. Contudo, apesar de sua importância econômica para a horticultura, existem poucos estudos no tocante à fitotecnia, envolvendo o manejo da nutrição mineral e o espaçamento entre plantas. Portanto, o objetivo do presente estudo foi determinar a melhor dose de nitrogênio em cobertura fornecida via fertirrigação e o melhor espaçamento entre plantas para se utilizar no cultivo da rúcula em campo e em ambiente protegido. Dessa forma, foram conduzidos ensaios no outono/inverno e no verão, na Fazenda Experimental São Manuel, da FCA-UNESP, em São Manuel-SP, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram cinco doses de nitrogênio na parcela (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1) e 3 espaçamentos entre plantas na sub-parcela (0,05, 0,07 e 0,10 m). Nas duas épocas experimentais, houve resposta crescente para a área foliar, massa de matéria fresca e seca, produtividade, quantidade de água na parte aérea e teor de nitrato no extrato foliar com o aumento das doses de nitrogênio e resposta decrescente para o peso foliar específico...