Influência da raça do touro (Bos indicus x Bos taurus) na tolerância ao estresse térmico calórico de embriões bovinos produzidos in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nabhan, Thaís [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91627
Resumo: Existem evidências de que os efeitos deletérios do estresse térmico calórico (ETC) sobre a fertilidade são menos pronunciados em raças tolerantes ao calor devido primariamente às diferenças na capacidade de termorregulação. Experimentos in vitro têm demonstrado que embriões zebuínos (Bos indicus) são mais resistentes ao ETC quando comparados a taurinos (Bos taurus). A fim de melhor compreender as diferenças entre zebuínos e taurinos em relação à resistência ao choque térmico, objetivou-se com o presente trabalho verificar se a resistência ao ETC é resultado da contribuição genética do oócito, do espermatozóide ou de ambos e se o intervalo de tempo entre o abate dos animais e a aspiração do oócito influencia o desenvolvimento do embrião. No experimento 1 oócitos de vacas das raças Nelore e mestiças com fenótipo predominante da raça Holandesa preto e branco (mHPB) foram coletados em frigorífico, maturados e fertilizados com espermatozóide de touros das raças Nelore (N), Angus (An), Brahman (Bra) e Gir (Gir). No experimento 2 oócitos de vacas das raças Nelore e HPB puras foram coletados em frigorífico, aspirados 4 e 6:30 horas após o abate dos animais, maturados e fertilizados com espermatozóide de touros das raças N, Gir e HPB. Em ambos os experimentos, noventa e seis horas pós-inseminação (hpi), os embriões com mais de 16 células foram separados ao acaso em dois grupos: controle e ETC. Os embriões do grupo controle foram cultivados a 39 oC continuamente e do grupo ETC expostos a 41 oC por 12 horas, retornando a seguir para 39 oC. No experimento 1 não foi observado efeito do ETC nas várias raças estudadas, não havendo portanto, redução nas taxas de blastocisto e blastocisto eclodido. As taxas de clivagem e mórula dos embriões mHPB x Gir foram inferiores (p<0,05) as das demais raças. As raças mHPB x N apresentaram taxas de blastocisto...