Antracnose em feijão-fava: caracterização do agente causal e reação de genótipos a Colletotrichum truncatum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carvalho, Eulália Maria Sousa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105211
Resumo: A antracnose é freqüentemente encontrada em feijão-fava na região nordeste do Brasil, porém é pouco estudada. Nesse sentido, objetivou-se caracterizar o agente causal da antracnose, determinar a reação de genótipos a Colletotrichum truncatum e investigar a viabilidade da utilização da técnica de folhas destacadas em estudos relacionados a essa doença. Isolados foram caracterizados em relação a aspectos morfoculturais quando cultivados em meios de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) e feijão-dextrose-ágar (FDA), em temperaturas de 26, 28 e 30ºC e fotoperíodo de 12 horas. A patogenicidade dos isolados e a reação dos genótipos foram avaliadas em folhas destacadas e na planta. O comportamento dos genótipos foi avaliado em duas épocas, no período chuvoso (17 de abril a 02 de junho/2008) e período seco (13 de junho a 29 de julho/2008). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco e quatro repetições para avaliação da patogenicidade e dos genótipos, respectivamente. As características morfológicas e culturais variaram de acordo com o isolado e condições de cultivo, porém, foram compatíveis com as descritas para a espécie C. truncatum. A patogenicidade foi comprovada, porém não foram detectadas diferenças significativas entre os isolados. Os primeiros sintomas da doença apareceram aos três dias após a inoculação em folhas destacadas e plantas. Os genótipos UFPI - 578, UFPI - 468 e UFPI - 26 foram suscetíveis a C. truncatum. Quando avaliados em folha destacada não diferiram estatisticamente entre si no nível de infecção, independente da época. Em planta e na ausência de chuva, UFPI - 26 apresentou o maior nível de infecção, enquanto UFPI - 578, o menor. A correlação positiva e significativa (P<0,0001) entre folha destacada e planta comprova a viabilidade do emprego da técnica de folhas destacadas em estudos relacionados a essa doença