Eficiência do protocolo superestimulatório P36, associado à administração de eCG ou LH, em animais da raça Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cury, José Renato Laino Martinelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91631
Resumo: O protocolo denominado P36 tem sido amplamente utilizado para induzir ovulação múltipla e permitir a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) facilitando o manejo de doadoras de embriões. Estudos recentes com o P36 indicam que a substituição das duas últimas doses de FSH por eCG pode melhorar a produção de embriões, possivelmente por sua atividade LH. Objetiva-se com o presente trabalho comparar o protocolo P36 com o tratamento superestimulatório convencional (com observação do estro) e testar, em vacas da raça Nelore, a substituição da eCG pela aplicação simultânea de FSH e LH no último dia de tratamento superestimulatório. Vacas Nelore (n=16) foram distribuídas aleatoriamente em 4 grupos: superovulação convencional com observação de estro (Controle), P36, P36/eCG e P36/FSH+LH. Os tratamentos foram feitos em modelo cross-over, ou seja todos os animais passaram pelos 4 tratamentos. No grupo Controle, o tratamento superestimulatório iniciou 10 dias após a observação do estro. As aplicações de FSH foram feitas durante 4 dias consecutivos (133mg, IM), duas vezes ao dia em doses decrescentes. Dois dias após o início do tratamento as doadoras receberam uma dose luteolítica de d-cloprostenol (150μg, IM). As inseminações foram realizadas 12 e 24 horas após a detecção do estro. No grupo P36, em dia aleatório do ciclo estral (D0), as doadoras receberam um dispositivo intravaginal de progesterona (1g) e benzoato de estradiol (3 mg, IM). O FSH (133mg, IM) foi administrado em doses decrescentes, 2 vezes ao dia durante o D4 ao D7. No D6, foi aplicado d-cloprostenol (150μg, IM) e o dispositivo intravaginal foi removido 36h mais tarde. No dia 8, a ovulação foi induzida com 12,5mg de pLH e os animais foram inseminados artificialmente em tempo pré-determinado, sem a observação de...