Bloqueio peribulbar com ropivacaína a 0,75% para facectomia em cães: padronização e comparação de técnicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferreira, Joana Zafalon [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92181
Resumo: Objetivou-se comparar as técnicas de punções única e dupla e estabelecer uma dose (mL/kg) de ropivacaína 0,75% para realização do bloqueio peribulbar em cães. Vinte e dois cães com indicação para cirurgia de catarata, machos ou fêmeas, de diferentes raças, idades e pesos foram utilizados no experimento. Os pacientes foram alocados em três grupos: punção única inferior (PUI), superior (PUS) ou dupla (PD). Em todos os grupos foram realizadas no máximo três punções em intervalo de 20 minutos tendo-se como critério para repetição a não centralização bulbar. Os volumes administrados foram de 0,2 mL/kg (primeira punção) e, caso necessário, de 0,1 mL/kg nas segunda e terceira punções. Avaliou-se a duração dos bloqueios motor e sensitivo (estesiometria) em intervalos de 15 minutos, número de punções e complicações. As variáveis foram submetidas à análise de variância com medidas repetidas e análise de resíduos. Aquelas com distribuição normal foram analisadas pelo teste de Tukey enquanto as não normais foram analisadas pelo teste de Kruskal-Wallis e teste de Friedman com pós-teste de Dunn. As análises foram efetuadas empregando-se o programa SAS e foram consideradas significativas quando P < 0,05. Não houve diferença significativa (P>0,05) entre os grupos PUI, PUS e PD com relação ao número de punções, duração dos bloqueios motor e sensitivo. As complicações foram significativamente menos frequentes no grupo PUI, diferindo dos grupos PUS e PD. O bloqueio peribulbar realizado pela PUI é melhor e mais seguro comparado a PUS e PD sendo o volume ideal de 0,3 mL/kg de ropivacaína a 0,75%