Doses e fontes de nitrogênio na nutrição de tomate de mesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Douglas Marcelo Pinheiro da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Sap
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/191941
Resumo: O tomateiro é cultivado em quase todo o mundo, pois os híbridos mais resistentes (pragas, doenças e pós-colheita) possibilitaram um volume maior de produção nos últimos anos, levando à expansão e desenvolvimento desta cultura em muitos países. A busca pela sustentabilidade dos recursos naturais nos sistemas de produção em horticultura tem sido tema de muitas pesquisas, pois entre outros aspectos o manejo eficiente da adubação promove menores perdas de nutrientes e consequentemente menor contaminação. A maior eficiência no aproveitamento de nitrogênio pela fertirrigação em relação ao sistema convencional é comprovada em vários trabalhos apresentados pela literatura. Há, porém, questionamentos quanto ao manejo dos adubos para evitar excesso ou falta de nutrientes e por isso o uso de ferramentas que permitam este controle deve ser implementado no cultivo, considerando o diferencial gerado em função de doses de fontes diferentes de nutrientes. O nitrogênio é um nutriente de grande importância para o tomateiro e de difícil controle pelas ferramentas convencionais como análise de solo e de planta. Dessa forma, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar doses e fontes de nitrogênio na nutrição de tomate de mesa no desenvolvimento das plantas cultivadas em ambiente protegido. O trabalho foi conduzido em ambiente protegido na área experimental do Departamento de Solos e Recursos Ambientais da FCA - UNESP de Botucatu. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 4, totalizando 12 tratamentos, com 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos por três fontes de nitrogênio (nitrato de cálcio, nitrato de amônio e ureia) em 4 doses (10, 16, 22 e 26 g/N por planta). No solo foi realizada análise de nutrientes em duas épocas e, na solução do solo a cada 15 dias. Nas plantas de tomate foi analisado desenvolvimento, número de folhas, altura de planta, altura do primeiro cacho, produtividade, análise pós-colheita, teor de nutrientes na seiva e nas folhas em duas épocas. Com base na produção média, conclui-se que a fonte nitrato de cálcio foi a melhor fonte de nitrogênio para a cultura do tomateiro.