Desenvolvimento de iscas atrativas para a formiga cortadeira de gramíneas Atta capiguara Gonçalves, 1944 (Hymenoptera, formicidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Ramos, Vânia Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105415
Resumo: As formigas cortadeiras, insetos pertencentes aos gêneros Atta e Acromyrmex (Hymenoptera: Formicidae), recebem, no Brasil, os nomes populares de saúvas e quenquéns. Devido a seu hábito alimentar polífago ocupam diversos ambientes, acarretando danos econômicos em áreas cultivadas. As partes vegetais cortadas são transportadas para suas colônias e preparadas para servir de substrato ao fungo simbionte do qual se alimentam. Atualmente, o método mais empregado para o seu controle é a aplicação de iscas tóxicas, e, para muitas espécies, proporciona excelentes resultados. Porém, para uma espécie em particular, os métodos existentes são considerados insatisfatórios. Trata-se de Atta capiguara, conhecida como saúva parda, que causa expressivos prejuízos à pecuária. A ineficiência das iscas tóxicas destinadas ao controle dessa espécie deve-se ao fato de que as mesmas são fabricadas contendo apenas polpa cítrica; como A. capiguara seleciona essencialmente monocotiledôneas, as iscas não são atrativas e, conseqüentemente, não transportadas pelas operárias. Dessa maneira, o presente trabalho objetivou desenvolver iscas destinadas ao controle da saúva parda, partindo da hipótese que a adição de espécies monocotiledôneas à matriz das iscas causa efeito atrativo sobre as operárias, tornando os pelletes mais transportados. Assim, foram utilizadas espécies vegetais naturalmente selecionadas durante o forrageamento por essas formigas, no caso a cana-de-açúcar, o capim jaraguá e o capim elefante. A adição dessas gramíneas às iscas foi feita por meio de incorporação, impregnação e pulverização de extratos, além da adição direta de matéria seca vegetal em substituição parcial à polpa cítrica, sendo todo o material previamente preparado em laboratório...