Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Nozaki, Cristiane Nakada [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103775
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi avaliar a patogenicidade e o potencial infectante da Brucella ovis REO 198 em carneiros inoculados experimentalmente, estudar o perfil sorológico destes animais e associa-los aos sinais clínicos, analisando o teste de imunodifusão em ágar gel e soroaglutinação rápida. Adicionalmente, adaptar e avaliar uma técnica de PCR frente ao cultivo bacteriano em diferentes materiais. Foram utilizados 36 carneiros, sendo 31 submetidos à inoculação via conjuntival e via intraprepucial de uma solução contendo 2x109 UFC/mL de B. ovis REO 198, simultaneamente e cinco submetidos a inoculação, pelas mesmas vias, de solução fisiológica, mantidos como grupo controle. Todos os animais inoculados foram submetidos, semanalmente, à avaliação clínica, colheita de sangue para diagnóstico sorológico, sêmen e urina para cultivo e realização da PCR. Sorologia positiva foi observada nos animais, por ambas as provas, a partir da 2ª semana, observando-se flutuações de títulos. Alterações clínicas se iniciaram a partir da 5ª semana pós-inoculação estando associada à sorologia positiva na fase aguda da enfermidade. Eliminação de B.ovis pode ser observado por cultivo e PCR nas amostras de sêmen e urina de modo intermitente. Infecção natural foi observada em três animais não inoculados e contactantes eventuais do grupo inoculado experimentalmente. Destaca-se o caráter patogênico e infectante da Brucella ovis REO 198, a importância das excreções destes animais como vias de eliminação e a condição destes como potenciais fontes de infecção. A IDGA demonstrou ser a mais favorável no uso como diagnóstico de rotina, enquanto a SAR diagnosticou apenas animais na fase aguda da doença. A PCR de sêmen ou urina dos animais associada ao cultivo microbiológico demonstrou melhor sensibilidade de detecção, sugerindo a associação das técnicas para um diagnóstico eficiente. |