Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Mariana Teodoro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181259
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Resumo: |
O barorreflexo é um dos mecanismos mais importantes de regulação da pressão arterial que permite valores de pressão de perfusão estáveis e homeostasia cardiovascular nos vertebrados. Existem amplas evidências de que a frequência cardíaca em peixes teleósteos responde reciprocamente à alterações de pressão sanguínea e, enquanto os barorreceptores foram localizados nas brânquias desses animais, permanece incerto se receptores em outros locais estão envolvidos. Além disso, não há praticamente nenhuma informação sobre a regulação da pressão arterial em peixes que respiram ar. O presente estudo, portanto, teve como objetivo investigar a localização de barorreceptores em dois peixes estreitamente relacionados pertencentes à família Erythrinidae, onde Hoplias malabaricus é uma espécie exclusivamente aquática, enquanto Hoplerythrinus unitaeniatus é um respirador aéreo facultativo. Como grupo externo foi escolhido Oncorhynchus mykiss, devido ao seu habitat ser distinto dos demais, o que o torna um animal com um histórico de vida diferente, submetido a pressões evolutivas também distintas. Além disso, as respostas cardiorrespiratórias da truta arco-íris também são bem definidas e descritas. Para caracterizar a ocorrência do reflexo barostático, analisou-se a frequência cardíaca derivada do eletrocardiograma antes e depois das infusões intraperitoneais do agonista alfa-adrenérgico fenilefrina (100 μg kg-1) para causar vasoconstrição e do doador de óxido nítrico nitroprussiato de sódio (250 μg kg-1) para causar vasodilatação (grupo IN). Para localizar os barorreceptores responsáveis por essas respostas, as manipulações farmacológicas da pressão arterial foram repetidas após a desnervação (grupo G4) de todos os nervos branquiais. Os resultados revelam que os reflexos barostáticos estavam ausentes no grupo G4 em H. malabaricus, H. unitaeniatus e O. mykiss, o que demonstra que os barorreceptores estão localizados exclusivamente nos arcos branquiais nas três espécies estudadas. |