A implementação do especialista em educação física nos anos iniciais do ensino fundamental: a realidade de três municípios do interior paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Malagi, Rita de Cássia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/252674
Resumo: Diante das varias realidades encontradas, em relação à implementação do especialista nos anos iniciais do ensino fundamental, fez-se necessário um estudo mais aprofundando para tentarmos entender e sanar nossas inquietações referentes às diferenças que encontramos, onde há o especialista atuando, onde ele atua parcialmente e sua ausência neste nível de ensino. O objetivo dessa pesquisa foi verificar como está sendo a implementação do professor especialista de educação física nos anos iniciais do ensino fundamental em três cidades vizinhas, no interior do estado de São Paulo, analisando as semelhanças e as diferenças dessa implementação. Para isso, foi usada a metodologia de entrevistas semi estruturadas, gravadas por áudio e vídeo, quando autorizados, que foram realizadas com secretários de educação, supervisores, diretores e coordenadores, totalizando quatorze pessoas entrevistadas. Após a coleta de dados, foi feita a codificação do conteúdo obtido na entrevista, comparando os pontos comuns e divergentes entre as cidades. Posteriormente à codificação, analisamos os resultados e chegamos à conclusão de que as leis vigentes que regem a educação no Brasil, deixam em aberto a atuação ou não desse profissional nos anos iniciais do ensino fundamental, delegando ou transferindo assim a decisão às prefeituras municipais, fazendo com que seja uma decisão política. Isso, gera uma discrepância muito grande entre as cidades, que fazem parte do mesmo macrossistema, a luz da teoria bioecológica do desenvolvimento humano de Bronfenbrenner, de modo que algumas cidades possuem o especialista com duas aulas semanais, outras com uma aula e há cidades sem atuação desse especialista nos anos iniciais.