The Woman Warrior e China Men: A busca por identidade(s) em obras de Maxine Hong Kingston

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Scalvenzi, Jéssika Rubiati
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235022
Resumo: Este trabalho analisa aspectos da construção da identidade cultural sino-americana observados nos romances The Woman Warrior (1976) e China Men (1980), de Maxine Hong Kingston. Para tanto, são examinados aspectos formais da narrativa presentes em ambos os romances para poder estabelecer relações de sentido com os aspectos temáticos, de modo a observar a crise de identidade presente nas obras. Verifica-se a relação entre os aspectos formais e interpretativos de modo a avaliar o contexto da imigração chinesa nos EUA no século XX e sua ligação com a crise de identidade vivenciada por Kingston, filha de imigrantes chineses e nascida nos Estados Unidos. Kingston apresenta duas perspectivas em seus romances. Em The Woman Warrior, a autora focaliza situações vivenciadas por diversas mulheres de sua família, relacionando-as com suas experiências por meio da reflexão e da reconstrução de suas histórias, em um processo de combinação de estruturas históricas e ficcionais (Sato, 1991). O mesmo processo foi efetuado em China Men, porém voltado para a questão da imigração dos homens da família e do bairro chinês em que moram. Em ambos, Kingston busca sentido nas histórias e tradições familiares ao mesmo tempo em que tenta conciliá-las com os costumes estadunidenses. A pesquisa também contempla como a autora utiliza-se, em sua escrita, de histórias tradicionais e de ditos populares. O presente estudo também examina a criação de mecanismos para banir outras culturas nos EUA, como a lei de exclusão para a imigração chinesa, posta em prática em 1882.