Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mermejo, Paulo Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153680
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Resumo: |
A análise de políticas públicas tem recebido, nos últimos anos, substancial atenção de pesquisadores e de formuladores de políticas em todo o mundo. No Brasil, o principal foco tem sido os processos de avaliação, com pouco investimento em outros aspectos do ciclo de políticas, tais como as formulações de agendas, o planejamento e a implementação. No campo educacional, este procedimento não se dá de forma diferente. Objetivando contribuir com este campo de conhecimento, a presente dissertação buscou analisar as representações de professores e alunos sobre a relação ensino-aprendizagem como elemento de cultura de escola, no contexto das políticas públicas em educação do governo do Estado de São Paulo, entre os anos de 2009 a 2015. O percurso se deu diante da opção de realizar a Análise de Política no campo educacional (Policy Analysis), tendo como instrumental a análise do ciclo de política (Policy cycle), na perspectiva “de baixo para cima” que tem no professor o último segmento de atores sociais responsáveis pela implementação das políticas públicas neste campo, e nos alunos para quem tais políticas são direcionadas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa dividida em três momentos. Em um primeiro momento, buscou-se a aproximação conceitual dos dois campos, ou seja, a análise de política e o de cultura da escola, um segundo momento foi dedicado à apresentação das políticas públicas no campo educacional do Estado de São Paulo, por fim, a análise das entrevistas com foco na percepção de professores e alunos, referentes à relação de ensino-aprendizagem. Como metodologia fez-se uso da técnica de entrevista semiestruturada com professores e alunos, em duas unidades educacionais da rede pública do Estado de São Paulo, e posterior análise de conteúdo, a partir de categorias de análise como prescreve Bardin. Os resultados demonstram duas culturas de escola distintas com baixa ou nenhuma adesão às determinações prescritas nas políticas públicas em questão, apontando para a necessidade de outro modelo de reflexão, planejamento e implantação de políticas públicas educacionais. Nesta direção, o produto deste trabalho se materializa como proposta de intervenção para a gestão da cultura de escola, tendo como referência o modelo de administração societal, e em uma perspectiva de políticas públicas de baixo para cima que valorize os saberes e as práticas dos principais agentes de implementação – os professores e a quem se destinam as políticas – os alunos. |