Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Martinelli, Patricia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150566
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Resumo: |
A presente pesquisa busca contribuir com a discussão e proposição metodológica de avaliação de vulnerabilidade industrial à escassez hídrica por meio de um índice sintético. Considerou-se o ano base das discussões 2014, quando o Sudeste brasileiro, fortemente industrializado, passou por intensa crise hídrica. Parte-se da definição de vulnerabilidade do IPCC (2001), na qual essa é uma função entre exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa. Para composição do Índice de Vulnerabilidade industrial à escassez hídrica foram utilizados indicadores como disponibilidade hídrica, características quali-quantitativas dos sistemas públicos de abastecimento, padrões de consumo de água por divisão industrial, padrões tecnológicos das divisões indústriais e valor adicionado fiscal das divisões indústriais. Os resultados foram então confrontados com a realidade em estudo de caso e com as contribuições qualitativas de entrevistas, questionários aplicados a pessoas-chave dos municípios de Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí, área de estudo, permitindo proposição para a gestão da vulnerabilidade industrial à escassez hídrica. A proposta desenvolvida para avaliação denominada de Índice de Vulnerabilidade Industrial à escassez hídrica permite aferição da vulnerabilidade industrial em dois graus de desagregação: avalia comparativamente a vulnerabilidade da indústria do setor de transformação entre municípios e entre divisões da indústria de transformação dos municípios. Os resultados demonstram que há significativa heterogeneidade de condições de exposição, capacidade adaptativa e sensibilidade entre municípios e dentro das próprias divisões indústriais dos municípios. |