Impactos da inserção de veículos elétricos em Redes de Distribuição relacionados aos indicadores de desempenho do PRODIST

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marino, João Marcos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251749
Resumo: Os veículos elétricos têm relevante importância de estudo, representando uma mobilidade elétrica em grande desenvolvimento como um meio de transporte atual com grande probabilidade de substituir os veículos à combustão interna. Os problemas climáticos atuais e a necessidade de maior eficiência energética remetem à necessidade do desenvolvimento de uma nova tecnologia para a mobilidade. Apesar de ser uma tecnologia promissora, ainda há limites para seu uso. Um problema importante a ser relatado está na incapacidade de o sistema elétrico de distribuição suportar a alta demanda de veículos a serem inseridos. Estas incapacidades criam impactos e problemas no sistema. Para analisar esses impactos, o software OpenDSS foi utilizado para realizar simulações em um modelo de distribuição de 34 barras do IEEE, além do software Spyder para a obtenção das imagens das simulações. Uma média da demanda de energia do Estado de São Paulo em um período de 24 horas foi inserida no software para traçar uma curva nos horários de pico de consumo. Neste modelo, inseriu-se a curva de demanda mencionada, aferindo as variações de tensão ocorridas em 24 horas. O carregamento dos veículos elétricos ocorre o tempo todo, entretanto, a quantidade de veículos carregados varia conforme os momentos de ponta e fora ponta de consumo. Cargas de 1040 kW representando 140 veículos elétricos foram adicionadas nos mesmos pontos em que as simulações de tensões foram aferidas. Com os veículos elétricos inseridos no sistema, as tensões foram medidas novamente, os resultados foram registrados e comparados aos resultados anteriores. Ressalta-se que 30 simulações foram realizadas, avaliando um possível estado crítico da rede, no qual problemas como flutuação de tensão e defeitos relacionados ao DEC e ao FEC poderiam acontecer. Portanto, existe a necessidade de novas avaliações para a inserção de veículos elétricos sem planejamento no sistema elétrico de distribuição.