Biodegradação de filmes de PVC e PCL por fungos filamentosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Vivi, Viviane Karolina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95009
Resumo: Os polímeros vêm substituindo materiais como madeira, vidro e metal em variadas aplicações. Nos dias atuais, seu uso tem sido extensivamente alto em todo o mundo, tornando o volume de material descartado um grande problema. Acredita-se, portanto, que investigações sobre a capacidade microbiológica em degradar resíduos gerados pela atividade humana sejam de extrema importância. Um dos polímeros avaliados nesse trabalho, o poli (cloreto de vinila) (PVC) é o segundo termoplástico mais consumido no mundo. A poli (caprolactona) (PCL) é um poliéster sintético facilmente degradado por enzimas como lipases, esterases e despolimerases extracelulares de bactérias e fungos. Neste contexto, o presente estudo avaliou a eficiência de degradação de filmes poliméricos de PVC e PCL utilizando a linhagem Phanerochaete chrysosporium CCB 478 e um consórcio padrão de espécies fúngicas recomendado pela metodologia ISO 846-1978 - Testing of Plastics - Influence of fungi and bacteria. Os filmes foram individualmente mergulhados em suspensões de esporos, incubados em placas de Petri contendo meio completo (suplementado com glicose) e meio incompleto (sem glicose). As placas foram acondicionadas em câmaras úmidas por trinta dias a 28°C. A biodegradação dos filmes foi avaliada mediante análises de perda de massa, coloração, microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Não foi observado o crescimento de P. chrysosporium nos filmes havendo, porém, a presença de estirpes contaminantes, que foram isoladas e caracterizadas. Em amostras de PVC biotratadas a perda de massa foi insignificante. A degradação dos filmes de PCL pelo consórcio foi mais eficiente do que pelos micro-organismos isolados, nos dois meios testados. Com relação a estes meios, também foram encontradas diferenças estatísticas para tratamentos com o PCL. Dentre os fungos do consórcio...