Ampliando o repertório do coro infanto-juvenil: um estudo de repertório inserido numa nova estética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Vertamatti, Leila Rosa Gonçalves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95134
Resumo: Nesta pesquisa pretendeu-se introduzir repertório vocal, que envolva parâmetros musicais não vivenciados pelos grupos corais infantis ou infanto-juvenis. Hoje na cidade de São Paulo, a maior parte desses coros dedica-se a um repertório mais ou menos restrito. A comprovação dessa hipótese foi feita pela análise de programas de concerto e por informações fornecidas por alguns regentes a respeito do trabalho coral realizado em seus coros. Mediante a comprovação da restrição, acredita-se que as produção musical vivenciada por esses grupos fornece uma visão unilateral da música. O objetivo desse estudo é aproximar a prática coral do sujeito da pesquisa, a um tipo de repertório musical que utiliza organições harmônico-melódicas até então desconhecidas pelo grupo. Esperou-se com isso que a forma e escuta fossem modificadas e a lacuna existente entre compositor e prática educativa, minimizada. Como fundamentação, partiu-se da idéia de música como linguagem, seguindo os pressupostos teóricos de Gadamer e Merleau-Ponty em que a linguagem é vista pelo prisma de seu uso pelo falante. O suporte pedagógico foi encontrado no compositor Guy Reibel que aponta para a lacuna existente entre a prática musical estudantil e profissional e a produção de música contemporânea. Na área vocal, a pesquisa foi amparada pelos trabalhos de Sharon Mabry e Brigitte Rose. A pesquisa é qualitativa participativa de caráter intervencionista e previlegiou a descrição, a análise e a interpretação de dados. Dessa reflexão e de sua aplicação no trabalho prático, percebeu-se que há envolvimento e comprometimento do coro com o repertório selecionado e que já se notam mudanças na atitude de escuta do grupo, necessárias à sua execução