O alumínio interfere na movimentação estomática de limoeiro 'Cravo' em resposta à variação do déficit de pressão de vapor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Giselle Schwab
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153499
Resumo: O primeiro sintoma de toxicidade ao alumínio (Al) é a inibição do crescimento da raiz, que indiretamente as expõe a uma baixa disponibilidade de água, reduzindo, dessa forma, a hidratação do mesofilo e a condutância estomática (gs). A abertura estomática geralmente aumenta em resposta à baixo déficit de pressão de vapor (DPV) e diminui em elevado DPV. No presente trabalho, plantas de Citrus limonia (limoeiro ‘Cravo’) foram cultivadas em solução nutritiva com 1480 uM de Al por 90 dias, para testar a hipótese de que presença de Al impede que gs responda ao DPV. Como esperado, gs não respondeu ao aumento no DPV em plantas expostas ao Al. Além disso, o Al também reduziu o conteúdo relativo de água e o potencial de água “midday” (md) aos 60 e 90 dias após o plantio. A assimilação de CO2 (A) seguiu o mesmo padrão de resposta observado em gs, enquanto que as respostas fotoquímicas foram ligeiramente reduzidas em plantas expostas ao Al, indicando que diminuições em A induzidas pelo Al foi dependente de gs e menos atribuída a baixa performance fotoquímica. Como em condições de seca, longo tempo de exposição ao Al reduz a hidratação foliar comprometendo gs de responder a atmosfera, consequentemente prejudicando A em plantas de limoeiro ‘Cravo’.