Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Marcell Costa de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138922
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Resumo: |
Carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (HNSCC, squamous cell carcinoma of the head and neck) é uma neoplasia caracterizada mais comumente por invasão local/regional de prognóstico sombrio quando diagnosticada em estágios avançados e uma característica imunossupressão local ou sistêmica associada. A taxa de sobrevivência em casos avançados é inferior à de câncer de mama ou próstata, e seu tratamento usualmente causa morbidade severa. A resposta ao tratamento é altamente variável mesmo entre pacientes em estágios iniciais da doença e apesar do tratamento implementado seguir o padrão de cuidados vigente. Assim, há grande necessidade de identificar biomarcadores que indiquem um fenótipo agressivo e possa proporcionar informações de utilidade no desenvolvimento de novas terapias específicas. Nossa hipótese foi de que produtos secretados por células de HNSCC ou o contato direto das mesmas com células imunológicas podem induzir uma modulação no sentido de causar a evasão do tumor da resposta imune. Observamos que a literatura mostra diversos trabalhos onde células tumorais exercem efeito imunossupressor em diversos tipos celulares da resposta imune. O estímulo de PBMC com meio condicionado (CM) de células de HNSCC induziu uma diminuição na proliferação, bem como modulou a polarização para fenótipos anti-inflamatórios e em co-cultura de HNSCC e PBMC, o tratamento prévio com CM das PBMC conferiu vantagem às células tumorais. Por último avaliamos um possível biomarcador, a galanina, na modulação da resposta imune. A ausência de galanina induziu melhores níveis de proliferação bem como mais polarização para fenótipos pro- inflamatórios. O aumento da expressão de galanina se mostrou um importante mecanismo de fuga das células tumorais da vigilâncias das células imunes, aumentando a proliferação, sobrevivência e migração das células HNSCC. Conclui- se que de fato o microambiente tumoral lança mão de mecanismos que causam imunossupressão, facilitando o crescimento e progressão do câncer. |