As novas dinâmicas do território brasileiro no período técnico-científico-informacional: o circuito espacial de produção do café e o respectivo círculo de cooperação no sul de Minas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rollo, Marco Aurélio Pereira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95634
Resumo: O trabalho tem por objetivo elucidar como o território brasileiro, no atual período técnico-científico-informacional vai sendo cada vez mais dinamizado segundo um ritmo imposto pelo sistema de ações hegemônicas da economia e da política. A difusão dessas ações e a respectiva materialidade são seletivamente dispostos e organizados nos lugares para servir aos interesses dos agentes econômicos. Esse uso seletivo e privilegiado do meio geográfico impõe uma dinâmica desigual e uma vida de relações de intensidades distintas entre os lugares determinando as mais profundas desigualdades sociais e territoriais. Uma tal dinâmica econômica, ritmada pelo novo modo de desenvolvimento do capitalismo hoje, impõe a formação de verdadeiros circuitos espaciais de produção. O Circuito Espacial de Produção do Café no Brasil é exemplar dessa nova dinâmica que se impõe ao território brasileiro. Os sistemas de objetos e sistemas de ações que a Cooxupé (Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé Ltda) comanda no Circuito Espacial de Produção do Café mostram-nos como são impostas verticalidades na área de atuação da Cooperativa, criando nos lugares onde atua, relações de solidariedade organizacional, muito ritmada e organizada segundo uma racionalidade econômica, razão pragmática e capitalista, no mais das vezes cega para tudo o mais que não seja o cálculo, o uso eficiente dos meios para atingir uma única finalidade: a riqueza de alguns.