Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moreno, Angelina Michelle de Lucena [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214587
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Resumo: |
A pesquisa aqui apresentada tem por finalidade analisar criticamente o impacto das Novas tecnologias da informação e comunicação (NTICs) e a precarização do trabalho imaterial e intelectual no setor de Tecnologia da Informação (TI), assim como suas formas de organização coletiva. Tendo por contexto uma incursão teórica e empírica com trabalhadores do setor de TI localizados na cidade de São Paulo, esta tese apresenta uma pesquisa empírica com trabalhadores vinculados contratualmente a startups e pequenas empresas de TI. Analisamos de que modo se configurou as relações e conflitos desses trabalhadores frente à consolidação de um grande volume de contratações irregulares e informais, e uma perda relativa da atuação e influência exercida pelos sindicatos. Pautada nas discussões recentes realizadas pela sociologia contemporânea e do trabalho, observamos também as principais formas de organização desses trabalhadores, suas resistências e mobilizações a partir da participação de 306 trabalhadores de uma pesquisa quantitativa e 13 entrevistas qualitativas realizadas nos anos de 2019 e 2020. Nesse sentido, com a rápida expansão desse setor que apresentou grandes transformações econômico-produtivas nas últimas décadas, identificamos a rápida adesão desses trabalhadores aos valores de formação de currículo profissional e de caráter empreendedor, que estão fortemente vinculadas às empresas de base tecnológica e programas de qualificação de parceria público-privadas. Por meio da vinculação gradativa de valores pessoais com as relações de trabalho oferecidas pelas empresas contratantes, verificamos as dificuldades desses trabalhadores e a ausência de pertencimento coletivo dos mesmos. A partir dessa perspectiva, analisamos de que forma esses trabalhadores sistematizam suas rotinas diárias, com a reprodução ou não de valores empreendedores e as práticas de comprometimento motivacional, com a realização de jornadas de trabalho extensivas. |