Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Goloni, Camila [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216496
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Resumo: |
Há escassez de informações sobre metabolismo energético de gatos em domicílio, principalmente sobre o efeito do sexo, teor proteico da dieta, obesidade, atividade física e condição reprodutiva. Este estudo comparou o gasto energético (GE), composição corporal (CC), turnover de água (TA) e atividade física de gatos de laboratório e em domicílio, alimentados com rações com diferentes relações amido:proteína, em três experimentos distintos. O primeiro experimento avaliou dois grupos em laboratório, não-sobrepeso (NS) e sobrepeso (SB), o segundo avaliou 4 grupos castrados em domicílio, fêmeas (F) não-obesas (NO), fêmeas obesas (OB), machos (M) não-obesos, machos obesos e, o terceiro avaliou dois grupos em domicílio: machos castrados (MC) e machos inteiros (MI). Os gatos em laboratório foram alimentados com quantidade controlada e os gatos em domicílio ad libitum com duas dietas experimentais (Alto amido, AA: Amido 40%, PB 38% na MS; Alta proteína, AP: Amido 20%, PB de 55%). Os estudos seguiram delineamento crossover, nos gatos de laboratório se adotou arranjo fatorial 2x2 com duas dietas e duas condições corporais, nos gatos domiciliados castrados arranjo 2x2x2 com duas dietas, duas composições corporais e dois sexos, sendo adotado no estudo com gatos inteiros arranjo 2x2, com duas dietas e dois grupos de machos um inteiro outro castrado (P≤0,05 significativo; P≤0,10 tendência). Gatos de laboratório SB tiveram menor GE que gatos NSB (P<0,05) e menor atividade física (P<0,05). O GE não diferiu entre dietas, mas AP induziu maior TA (P<0,01). Ao teste de saciedade, gatos NSB e gatos alimentados com AP, independente da composição corporal, tiveram maior consumo alimentar (P<0,01), sugerindo efeito de saciedade para o amido. Como a idade de gatos castrados foi diferente no estudo em domicílio (P<0,05), esta foi incluída como covariável. O GE tendeu a ser maior em M (P=0,06) e semelhante entre NO e OB (P=0,62). Quando alimentados com dieta AA não houve alteração do peso corporal (PC), mas diminuiu a massa gorda (MG) em M do grupo NO (P=0,04) e aumentou a massa magra (MM) em F do grupo NO (P<0,01). O consumo da dieta AP aumentou PC e MM em todos os grupos (P<0,05), tendo aumentado a MG de F NO (P=0,04). Efeito de dieta, CC e sexo foi observado em TA, maior em M NO alimentados com AP (P=0,03). Maior movimento foi observado em gatos com dieta AP (P=0,05). Gatos MI apresentaram maior GE, TA e movimento (P<0,01) em comparação aos castrados. A dieta AP aumentou o GE nos dois grupos (P=0,05). Como conclusão, dieta com alta proteína pode elevar o movimento e consumo hídrico, mas elevado amido parece induzir saciedade e melhor controle de peso em gatos castrados alimentados ad libitum. |