Análise de parâmetros adimensionais num escoamento em meio poroso visando a deformação de elementos cerâmicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: França, Antonio Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106416
Resumo: É comum serem identificadas trincas em alvenaria de tijolos, não somente depois de um certo tempo da construção, mas também, por vezes, durante a própria construção. Essas trincas, ou deformações estruturais ocorrem por diversos fatores de ordem técnica, dentre os quais, um deles devido à umidade absorvida pelos elementos da parede (tijolos e argamassa). Tal umidade pode vir das condições do ambiente (dia úmido), de chuvas, do solo e até do excesso da quantidade de água contida na argamassa de assentamento. Em contato com os elementos porosos da parede, tijolos e argamassa, a água concorrerá para a percolação capilar, dando origem a consideráveis esforços internos, que virão provocar deslocamentos estruturais, os quais, via de regra, são diferentes para o tijolo e para a argamassa, dessa forma, provocando o aparecimento de trincas. Os fenômenos que dão origem às deformações foram estudados em um trabalho de pesquisa por FRANÇA (2000), analisados e quantificados em laboratório, no qual se confirmou a hipótese de que a somatória dos esforços capilares provocados pelo deslocamento de um fluido em um meio poroso,pode atingir valores elevados ao ponto de causar na estrutura deslocamentos e, conseqüentemente, trincas. Por isso, o deslocamento do fluido por entre os canais existentes entre as partículas do meio poroso, processado sob a forma de uma frente de fluido se deslocando, denominada velocidade de percolação, necessitou ser visualizado e matematicamente tratado.