Influência de estresses abióticos na fase reprodutiva do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Cesar José da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105220
Resumo: Com o objetivo de avaliar diferentes estresses sobre o acúmulo e partição de massa seca, abortamento, desenvolvimento, produção de grãos e concentração de metabólitos glicídicos e nitrogenados em plantas de milho, conduziuse um experimento em casa de vegetação. Os tratamentos foram: testemunha; plantas com desfolhamento de 66%; omissão do nitrogênio; déficit hídrico (20 - 30% da capacidade de retenção); sombreamento de 70%. Os estresses foram impostos dos dois aos quarenta dias após a polinização (DAP) e as avaliações realizadas em cinco coletas aos 0, 10, 20, 30 e 40 DAP. A omissão de N na fase reprodutiva não afetou a massa seca das plantas e não promoveu alterações nos grãos das plantas de milho, em função da grande remobilização deste elemento acumulado nas folhas e colmos durante o período vegetativo. O desfolhamento reduziu o acúmulo de massa seca no colmo e na espiga, causou abortamento de grãos, não afetou a massa dos grãos remanescentes, resultando em menor número e produção de grãos por planta. O sombreamento intensificou a translocação de fotossintatos do colmo e folhas para os grãos, causou redução no acúmulo de massa seca na planta, abortamento de grãos, menor peso dos grãos remanescentes, menor acúmulo de amido e menor produção de grãos por planta. O déficit hídrico reduziu a área foliar, a fotossíntese, o período de enchimento dos grãos, o acúmulo de MS na planta e a translocação de fotoassimilados para os grãos, resultando em abortamento de grãos do ápice da espiga, acúmulo de açúcares redutores e aminoácidos livres nas folhas e colmos e menor massa de grãos e produção por planta. A redução na produção foi maior no estresse por déficit hídrico, sombreamento de 70%, desfolhamento de 66% e deficiência de N, sendo o número de grãos por espiga e peso médio dos grãos os componentes da produção mais afetados.