Estrutura da vegetação arbórea em gradiente altitudinal de um morro testemunho em uma floresta estacional semidecidual na região centro-sul do estado de São Paulo, sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Mello, Carlos Eduardo Pereira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99041
Resumo: A Floresta Estacional Semidecidual Montana que ocorre na unidade morfoescultural das Cuestas Basálticas do Estado de São Paulo apresenta-se bastante fragmentada e são poucos os estudos sobre sua composição florística e estrutura fitossociológica. Este estudo objetivou descrever a composição florística e a estrutura fitossociológica do estrato arbóreo de um fragmento florestal em um dos morros testemunhos das Cuestas Basálticas, localizado no município de Bofete (SP). Foram alocados quatro blocos amostrais compostos por quatro parcelas contíguas de 20 x 20 m (1.600 m2) ao longo do gradiente altitudinal entre 600 e 900 metros de altitude, amostrando-se uma área total de 6.400 m2 (0,64 ha). Todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm foram amostrados, obtendo-se um total de 738 indivíduos pertencentes a 79 espécies, 57 gêneros e 32 famílias, além da classe artificial de mortos. A área basal estimada foi de 25,39 m2 ha-1 e a densidade total de 1.154 ind ha-1. O diâmetro e a altura média dos indivíduos foram 14,52 cm e 10,25 m, respectivamente. O índice de diversidade de Shannon (H’) foi de 3,6 nat ind-1 e a equabilidade (J) igual a 0.8362. Centrolobium tomentosum foi a espécie com o maior valor de importância (25,04), seguida por Bastardiopsis densiflora (22,95) e Nectandra megapotamica (22,35). A riqueza de espécies, densidade de indivíduos, número de indivíduos ramificados à altura do peito e a altura máxima do dossel não estiveram correlacionados com o aumento da altitude