Influências de métodos de abate no bem-estar e na qualidade da carne de bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Neves, Julia Eumira Gomes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96581
Resumo: A finalidade da insensibilização é deixar os animais inconscientes, para que não sofra dor ou aflição durante a degola. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de três métodos de abate de bovinos no seu bem-estar e na qualidade da carne. Para a avaliação da eficiência de atordoamento, de seus efeitos na degola e no bem-estar dos bovinos foram testados três métodos de abate/atordoamento: pistola de dardo cativo com penetração (abate1), pistola de dardo cativo sem penetração (abate2) e sem atordoamento (abate3). A posição e o número de disparos nas cabeças dos animais foram medidos nos abates 1 e 2. A sensibilidade dos animais foi avaliada aos 20 e 60 segundos após a sangria nos três abates. A eficiência de sangria foi avaliada pelo método de Roça e Serrano (1995) e mediu-se o pH 24 horas após o abate. No abate 1 a posição do disparo não influenciou o número de disparos no abate 1, mas teve efeito sobre o nível de espasmos musculares 20 segundos após a sangria. O sistema de atordoamento do abate 2 mostrou-se ineficiente, mas este resultado não pode ser generalizado, pois a pressão na pistola utilizada estava abaixo da recomendada, resultando em alta freqüência de animais recebendo dois ou mais disparos para o atordoamento. No abate 3 encontrou-se que 54% dos animais avaliados ainda se apresentaram sensíveis 60 segundos após a realização da sangria. Comparando o abate1 e 3 verificou-se que não existe diferença estatística entre a eficiência de sangria nos diferentes métodos de abates analisados e com relação ao bem-estar animal e eficiência de abate, o abate 1 foi o método mais adequado.