Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Juliana Bertucci [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103584
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Resumo: |
Essa pesquisa tem por objetivo um estudo descritivo-comparativo do Pretérito Perfeito Simples (PPS) e do Pretérito Perfeito Composto (PPC) do modo Indicativo do Português. Buscamos (i) testar a hipótese de uma caracterização dessas formas verbais que parta de uma definição semântica abstrata para chegar a uma explicação dos possíveis usos e funções atribuídos às duas formas pretéritas no Português; (ii) realizar um estudo diacrônico em textos escritos do Português Brasileiro (PB), do século XVI ao XX, procurando verificar se a forma composta nunca teve os mesmos valores semânticos que a forma simples e (iii) identificar semelhanças e/ou diferenças nos usos e funções desses tempos em duas diferentes variedades do português atual (Português Brasileiro e Português Europeu). Esse estudo mais aprofundado do PPC e do PPS justifica-se com base, principalmente, em argumentos tais como (i) as características aspectuais do Pretérito Perfeito Composto (PPC) e do Pretérito Perfeito Simples (PPS), (ii) o contraste entre o uso do PPC no português e nas demais línguas românicas, (iii) a baixa freqüência do PPC no Português Brasileiro atual. Dessa forma pretendemos, por um lado, estabelecer com mais clareza as diretrizes que norteiam as mudanças no sistema verbal do Português Brasileiro (PB) e, por outro lado, na comparação com o Português Europeu (PE) atual, verificar se lá essas formas possuem o mesmo uso e funções, como parece apontar Silva (1998). Tomamos como fundamentação teórica uma análise reichenbachiana, que utiliza três momentos na definição formal dos tempos verbais - momento da fala (MF), momento do evento (ME) e momento da referência (MR) - e outros estudos semânticos sobre Tempo e Aspecto Verbal, complementados por trabalhos que levam em conta a utilização das duas formas verbais estudadas em textos escritos do PB, de diferentes modalidades e estilos. |