Controle biológico da podridão radicular (Pythium aphanidermatum) em cultivos hidropônicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Corrêa, Élida Barbosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105399
Resumo: O cultivo hidropônico de hortaliças vem crescendo e se tecnificando no Brasil. No entanto, podridões radiculares causadas por espécies de Pythium constituem um sério problema para a sua expansão. Uma vez o patógeno instalado no sistema, esse pode ser suprimido por meio da adição de microrganismos antagônicos. Além de suprimirem a podridão radicular, esses microrganismos introduzidos na solução nutritiva podem promover o crescimento das plantas, aumentando a receita do produtor. Entretanto, muitas vezes verifica-se baixa sobrevivência dos microrganismos adicionados na solução nutritiva. O desenvolvimento de formulações de agentes de controle biológico, principalmente de bactérias do gênero Pseudomonas, é um fator chave para a sua utilização em escala comercial. Devido à importância da podridão radicular em cultivos hidropônicos e o potencial de utilização do controle biológico da doença, os objetivos do presente trabalho foram (i) selecionar microrganismos residentes do manguezal como agentes de biocontrole da podridão radicular e promotores de crescimento em pepino hidropônico; (ii) avaliar o controle biológico da podridão radicular e a promoção de crescimento por Pseudomonas chlororaphis 63-28 e Bacillus subtilis GB03 em pimentão e alface cultivados em hidroponia; (iii) desenvolver uma formulação de Pseudomonas spp.. Em condições de casa de vegetação, Bacillus cereus AVIC-3-6, isolado de manguezal, protegeu as plantas de pepino do subdesenvolvimento causado pelo patógeno; Gordonia rubripertincta SO-3B-2 e Pseudomonas stutzeri MB-P3A-49, também isolados de manguezal, promoveram o crescimento de plantas de pepino não inoculadas com o patógeno. A adição de P. chlororaphis 63-28 e B. subtilis GB03 na solução nutritiva de pimentão cultivado em hidroponia e inoculado com P. aphanidermatum teve efeito positivo na supressão dos danos causados...