A vitória dos vencidos: política e identidade norte-americana no filme O Álamo, de John Wayne

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Campos, Breno Girotto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181854
Resumo: Em 1960 era lançado o filme O Álamo, dirigido, produzido e protagonizado por John Wayne, um dos maiores atores de Hollywood. O Álamo tratava da história de 180 combatentes que tomaram o forte de mesmo nome para lutar contra as tropas mexicanas lideradas pelo presidente General Antonio Lopes de Santa Anna. O filme de Wayne retrata um evento controverso da história compartilhada entre México e Estados Unidos. A Batalha do Álamo, como ficou conhecido o conflito revivido pelo filme de John Wayne, ocorreu entre 23 de fevereiro e 6 de março de 1836, e foi o cerco de 13 dias ao forte Álamo, pequena missão fundada por espanhóis no século XIX. Esta batalha está inserida no contexto da Revolução do Texas, conflito gerado por colonos da província de Coauhilia y Tejas que buscavam maior autonomia na gestão da colônia, assim como liberação da utilização de mão-de-obra escrava, abolida no México desde 1829. O filme de Wayne se insere no contexto político da Guerra Fria, conflito que polarizou o mundo entre Estados Unidos e União Soviética, apresentando um conflito entre um governo autoritário, o de Santa Anna, e rebeldes que lutam pela liberdade, grupo liderado Jim Bowie, Davy Crockett e William Travis. O Álamo ainda proporciona compreender quais as visões de mundo e tendências políticas seguidas por John Wayne, bem como o que ele entende sobre este conflito, que habita o imaginário americano desde o século XIX.