Estudo do desempenho no salto de duas espécies de Scinax de Botucatu (Amphibia, Anura, Hylidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Shimizu, Renata Duarte [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99464
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a relação entre o desempenho do salto, a morfologia e o habitat ocupado por Scinax hiemalis e S. similis (Amphibia. Anura) da região de Botucatu. Os exemplares testados foram coligidos no Recanto Ecológico Sacae-Watanabe e na Fazenda Experimental Lageado. Os testes foram realizados no laboratório e no campo, sempre após as 18:00h. Os exemplares foram testados na sala do Departamento de Zoologia, em uma pista retangular construída com base nos trabalhos de Zug (1972 e 1978). A pista é constituída de uma superfície de 1,0m de largura por 2,75m de comprimento, delimitada por duas paredes de 1,0m de altura, com a extremidade final fechada. O chão da pista foi coberto com papel de embrulho para marcação da distância do salto de cada indivíduo. Os resultados obtidos demonstraram que não há relação significativa entre as medidas dos membros posteriores e a distância do salto. Verificou-se também que não há relação entre o comprimento rostro-cloacal (CRC) e a distância do salto. Houve diferença no comportamento apresentado pelos animais das duas espécies, com S. similis demonstrando ser mais ativa e saltando quando se sentia ameaçada, enquanto S. hiemalis saltava quando tocada pela língua do predador. No campo os exemplares de S. hiemalis saltaram pouco e os saltos foram geralmente curtos, provavelmente devido ao ambiente que habitam (mata) e ao padrão de coloração críptica apresentado por esses anuros. No laboratório os saltos foram mais longos, provavelmente por não existirem galhos ou folhas próximas onde o animal pudesse se refugiar. O desempenho no salto (distância máxima/CRC) foi maior no laboratório, onde as distâncias dos saltos foram maiores