Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Nara Cristina Chiarini Pena [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91338
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Resumo: |
A família Chrysopidae é considerada a maior da ordem Neuroptera, sendo constituída por predadores generalistas que se alimentam de diversas espécies consideradas pragas agrícolas. A espécie Chrysoperla externa encontra-se tanto em ambientes de vegetação nativa quanto em áreas de cultivo agrícola e possui várias características que a tornam um potencial agente de controle biológico. Entretanto, a capacidade de uma espécie se adaptar à ambientes exóticos, como agroecossistemas, está relacionada à sua variabilidade genética. Assim, os objetivos desse trabalho foram investigar e comparar a variabilidade genética de C. externa em populações estabelecidas no estado de São Paulo, em áreas de vegetação nativa e agroecossistemas, bem como analisar os efeitos da deriva genética e do gargalo populacional sobre essas populações. Foram utilizadas 13 populações coletadas em agroecossistemas, três em áreas nativas e uma linhagem mantida em laboratório sob forte endogamia. Para todas as populações, foram utilizados marcadores moleculares ISSR e para as populações coletadas em agroecossistemas, empregou-se também o gene mitocondrial COI. Altos níveis de variabilidade genética foram observados em todas as populações, o que configura uma característica da espécie. A correlação entre as distâncias genética e geográfica foi baixa, havendo grande compartilhamento de haplótipos entre todas as populações de agroecossistemas. Para essas populações, o gene mitocondrial COI indicou ausência de estrutura genética, enquanto para o marcador ISSR esta pôde ser observada, indicando que as populações estabelecidas em agroecossistema formavam uma única unidade populacional que vem se diferenciando. Quando todas as populações foram analisadas em conjunto, houve a discriminação em três grupos: nativo, agroecossistemas e laboratório, evidenciando a existência de... |