Distribuição do colágeno e dos fibroblastos associados ao câncer nos linfomas caninos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Maria Claudia Lopes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180583
Resumo: A interação entre células neoplásicas e estroma influencia na gênese, amplificação/ inibição tumoral e cinética das drogas antineoplásicas. O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) é uma citocina envolvida na angiogênese tumoral, relacionada a sobrevida dos pacientes. Dentre os componentes celulares, os fibroblastos associados ao câncer têm papel fundamental na progressão tumoral e secretam diversas citocinas, incluindo o VEGF. Assim, os objetivos deste trabalho foram caracterizar a distribuição, arranjo e quantidade das fibras de colágeno e reticulina no estroma dos linfomas caninos através dos métodos de Picrosirius Red e reticulina, avaliação imuno-histoquímica dos colágenos tipo I e III, do VEGF e α-SMA. Sessenta linfomas foram agrupados de acordo com o imunofenótipo e grau. O colágeno tipo III foi o predominante. As porcentagens e escores de marcação da reticulina, colágeno e VEGF foram diferentes entre os grupos e imunofenótipos, sendo que o linfoma T de alto grau exibiu os maiores níveis tanto de colágeno, reticulina e VEGF. Houve correlação entre expressão de VEGF e índice proliferativo. A expressão de α-SMA foi semelhante entre os grupos, imunofenótipos e graus. Como conclusão, a maior densidade de componentes fibrosos e níveis de expressão de VEGF nos linfomas T poderia, ao menos em parte, contribuir para o pior prognóstico apresentado por pacientes com esse tipo de tumor. Ainda, o VEGF tem potencial como marcador prognóstico no linfoma canino e o uso de fármacos anti-angiogênicos deveria ser avaliado levando-se em consideração o imunofenótipo e grau e provavelmente seria mais eficaz em animais com linfomas T.