Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, Kênia Larissa Gomes Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181869
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Resumo: |
Objetivou-se a caracterização da comunidade bacteriana ruminal em novilhos Nelore alimentados com diferentes teores e fontes proteicas em dietas de alto concentrado, e a identificação de possíveis associações entre o perfil microbiano ruminal e as variações na eficiência de utilização de nitrogênio animal. Foram utilizados seis novilhos Nelore, castrados, canulados no rúmen e duodeno, distribuídos em um modelo de blocos incompletos, com seis dietas e quatro períodos experimentais. O volumoso usado foi à cana de açúcar e os concentrados possuíam xdois teores de inclusão de proteína bruta 10 e 13 % e três fontes proteicas: farelo de soja+ureia (FS), glúten de milho 60 (GLU) e grãos secos por destilação oriundo do processamento do milho (DDG). A fonte proteica DDG foi significativa na avalição dos índices de diversidade Shannon Wiener e Simpson (P<0,010). Avaliou-se a riqueza pelo índice Chao1 e os resultados demonstram um ambiente ruminal mais rico com o teor de 10% (P<0,010) e a fonte FS (P<0,010). Animais alimentados com 13% de PB apresentaram maior abundância dos filos Elusimicrobia e Spirochaetes (P>0,01) e menor abundância de Bacteriodetes e Synergistetes (P>0,01). A retenção de nitrogênio não foi influenciada pelo teor e a fonte utilizada, assim, os dados de retenção de nitrogênio foram distribuídos em três clusters: alta, média e baixa utilizando o NbClust package versão 2.0. Endomicrobium_Other_other (P =0,043) e Eubacterium (P=0,023) estiveram associados com a alta retenção de N. A baixa retenção de N esteve associada a Prevotella (P=0,029), Weissella (P= 0,024), e Mogibacterium (P=0,089). Ao correlacionarmos os dados do balanço de N com o perfil microbiano os gêneros Butyruvibrio (r = -0,434 P=0,034), Hespelia (r = - 0,060 P= 0,002) e Coprococcus (r = -0,404 P=0,050) se correlacionaram negativamente com a retenção de N. A excreção urinaria de N se correlacionou positivamente com o gênero Lactonifactor (r= 0,545 P= 0,06) e Lachonospiraceae_other (r = 0,721 e 0,007). Já microrganismos que se correlacionaram negativamente com essa mesma variável foram os gêneros Elusimicrobia (r =-0,415 P=0,044), Victivallis (r= -0,486 P= 0,016). Os teores e fontes proteicas alteram a diversidade microbiana ruminal, mas não influenciaram aa retenção de N. Microrganismos que estão associados com a fixação de N, produção de aminoácidos e apresentam uma correlação com a excreção de N via urina, estiveram associados com alta retenção de N. Por outro lado, microrganismos com baixa atividade proteolítica, hiperprodutores de amônia foram associados com baixa retenção de N. |