Concentrado de vinhaça biodigerida como fertilizante: efeito no substrato, no crescimento e nutrição da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Juliana Aparecida dos Santos da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96886
Resumo: A vinhaça, resíduo da produção de etanol, é amplamente utilizada como fertilizante por ter elevadas concentrações de matéria orgânica e nutrientes, principalmente o potássio. Atualmente existe o interesse de se aplicar a vinhaça em canaviais distantes das destilarias. Uma forma de tornar transporte da vinhaça menos oneroso é a sua biodigestão e posterior concentração, produzindo o concentrado de vinhaça biodigerida (CVB). Entretanto, existem diferenças entre o CVB e a vinhaça in natura (VIN). Por isso, o objetivo desta pesquisa foi de comparar o CVB com a VIN e o KCl como fertilizante no desenvolvimento inicial da cana-de-açúcar. Para isto foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, os tratamentos corresponderam à fertilização com CVB, VIN, KCl (em dose equivalente à 450 kg ha-1 de K) e um tratamento controle (apenas água) na presença e na ausência de adubação nitrogenada. Os tratamentos foram aplicados em mudas de cana-de-açúcar com 60 dias de idade, plantadas em substrato composto pela mistura de areia fina e Latossolo (2:1) em vasos de 18 L. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 X 2. No segundo experimento, o CVB, a VIN e o KCl em doses equivalentes à 60, 120, 240, 480 kg ha-1 de K e mais um tratamento controle (apenas água) foram aplicados em mudas de cana-de-açúcar, previamente preparadas como no primeiro experimento. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 X 4 mais um tratamento adicional (controle). Em ambos os experimentos, após a aplicação dos tratamentos, as plantas foram conduzidas por 60 dias em casa de vegetação. Após este período, foram avaliadas as características químicas do substrato, a altura de plantas, número de perfilhos, área foliar, massa seca da parte aérea, do sistema radicular e total. Também foram avaliados o teor e o acúmulo de nutrientes e o acúmulo de sódio nas plantas