Avaliação diagnóstica para Leishmania spp. e Trypanosoma cruzi em gatos domésticos procedentes da associação protetora dos animais do município de Ilha Solteira, SP, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Martin, Maria Fernanda Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89957
Resumo: As leishmanioses são zoonoses que acometem o homem e outras espécies de mamíferos silvestres e domésticos. É uma doença causada por protozoários intracelulares do gênero Leishmania. O agente causador da leishmaniose visceral no Novo Mundo é Leishmania infantum (syn. L. chagasi), sendo Lutzomya longipalpis o principal vetor responsável pela sua transmissão. O gato doméstico também desenvolve a infecção, geralmente de forma assintomática, podendo atuar também como reservatório destes protozoários. Tendo em vista a inespecificidade dos achados clínicos da leishmaniose felina (LF), a ausência de sinais e a semelhança dos aspectos clínicos dessa enfermidade com outras enfermidades em gatos, como a micoplasmose, leucemia felina (FIV) e síndrome da imunodeficiência felina (FeLV), esta zoonose deve ser sistematicamente incluída nas suspeitas clínicas de gatos em áreas endêmicas para leishmanioses canina e humana. Foram utilizadas amostras de sangue de 55 gatos procedentes da Associação Protetora dos Animais (APAISA) de Ilha Solteira, co-habitantes com cães portadores de leishmaniose visceral. À técnica de hemocultura, 16,4% (9/55) dos gatos apresentaram protozoários flagelados. A Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para L. infantum (syn. L. chagasi) foi testada em 51 gatos, revelando 62,7% (32/51) de animais reagentes. Testando-se a técnica de RIFI para Trypanosoma cruzi, 54,9% (28/55) dos animais foram reagentes. Pela busca de anticorpos anti-Leishmania e anti-Trypanosoma, pela técnica de ELISA indireto com antígeno bruto, encontrou-se 72,5% (37/51) e 39,2% (20/55) de animais reagentes, respectivamente. Com o teste de ELISA indireto com rK39 para Leishmania infantum (syn. L.chagasi), obteve-se a positividade em 21,6% (11/51) dos felinos testados. Pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), das 55 amostras de sangue total testadas, cinco (9,1%) foram positivas...