Massa corporal, estabilidade postural e risco de quedas em mulheres na pós menopausa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bueno, Daniela Gomes Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202843
Resumo: O envelhecimento avança em grande escala em todo o mundo ocasionando uma visível inversão da pirâmide etária e, consequentemente, fazendo com que as formas de enfrentamento desse fenômeno sejam de extrema relevância. Modificações fisiológicas acontecem com o passar da idade e afetam as estruturas corporais, a capacidade de adaptação dos indivíduos ao meio ambiente, além de afetar a capacidade de manter o equilíbrio homeostático e de manter sua autonomia funcional para realizar suas atividades de vida diária. Na população feminina esse processo se torna mais enfático e preocupante, uma vez que a menopausa apresenta implicações diretas na composição corporal, na estabilidade postural e no risco de quedas dessa população. Diante do exposto, a presente tese, organizada em formato de artigos, se propôs analisar, por meio de instrumentos laboratoriais de alta precisão, a influência direta de variáveis da composição corporal na estabilidade postural e no risco de quedas de mulheres na pós menopausa. No primeiro artigo foi feita a correlação do índice de massa corporal sobre a estabilidade postural e risco de quedas da amostra que foi dividida em grupo sobrepeso e grupo peso normal. O grupo sobrepeso apresentou menor estabilidade postural e maior risco de quedas quando comparado ao grupo de peso normal. Constatou-se uma correlação moderada, sendo que quanto maior o IMC, maior o escore para risco de quedas e instabilidade postural. Os dados do presente estudo, realizados nas condições experimentais determinadas, permitiram concluir que o sobrepeso predispõe mulheres pós-menopausa a maior risco de quedas. No segundo artigo objetivou-se avaliar a relação entre as variáveis da composição corporal e a estabilidade postural e o risco de quedas das mulheres. Avaliada a estabilidade postural, as variáveis da composição corporal explicaram 22% das oscilações anteroposteriores no nível 4 e 10% das oscilações médio-laterais. No nível 8, as variáveis explicaram 32% das oscilações anteroposteriores e 27% das médio-laterais. Relativo ao risco de quedas, detectou-se que as variáveis explicaram 26% desse risco para o nível 6-2 e 34% para o nível 8-4. Concluiu-se, portanto, que as variáveis da composição corporal estudadas influenciaram na estabilidade postural e no risco de quedas de mulheres na pós-menopausa em todos os modelos de regressão múltipla, direções (anteroposterior/médio-lateral) e níveis de instabilidade. A estabilidade anteroposterior foi mais afetada pelas variáveis da composição corporal em relação a médio-lateral, independentemente do nível de instabilidade do instrumento.