Mediadores e espaços de leitura: a prática em escolas municipais de presidente prudente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Perin, Denise Alexandre [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92273
Resumo: A pesquisa: Mediadores e espaços de leitura: a prática em escolas municipais de Presidente Prudente vincula-se à linha de pesquisa Práticas educativas e formação de professores. Acredita-se que ler literatura é ação essencial, impulsionada pela descoberta do novo, do sentido, da fantasia, do enigmático, do prazer e da fruição. Na escola, a leitura de textos de literatura infanto-juvenil vem sendo trabalhada pelo professor muitas vezes de forma didatizada, tendo anulado o seu potencial estético, criativo e libertador. Essa prática, quando mecanizada, não é suficiente para incentivar a formação do leitor, pois desconhece as possibilidades e a importância dos espaços que colaboram para esse fim. Esta pesquisa teve como objetivo principal analisar como os espaços que mediam a leitura na escola são utilizados. Identificamos dois espaços de mediação nas escolas municipais de Presidente Prudente – a Biblioteca Escolar e o Canto da Leitura. O primeiro, utilizado por todas as escolas, as vezes aberto à comunidade; o segundo, mediado pelo professor, por estar dentro da sala de aula. Consideramos como mediadores de leitura, os professores e os “bibliotecários”. Dezoito (18) escolas municipais foram visitadas e o corpus da pesquisa foi composto por sete (7) instituições escolares que trabalham com as séries iniciais. A partir de um questionário, pudemos conhecer as concepções de leitura de 63 professores, que embora coerentes com uma proposta que visa à formação de leitores, após as análises revelaram-se contraditórias e vazias em relação às ações docentes que subsidiam a prática pedagógica para o ensino da leitura, facetas de um discurso inconsistente. Da mesma forma, pudemos conhecer o perfil dos sete (7) “bibliotecários” das escolas pesquisadas. Entrevistas semi-estruturadas com esses profissionais permitiu entender sua formação...