Obtenção de variedades sintéticas de milho

• Ano de defesa: 2011
• Autor(a) principal: Di Salvo, Frederico [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Milho; Estabilidade; Adaptabilidade; adaptability; Stability; Zea mays
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92661

Os objetivos deste trabalho foram: avaliar o comportamento de linhagens elites na formação de variedades sintéticas de milho; obter informações sobre o potencial produtivo e agronômico destas variedades; selecionar e liberar para o mercado de sementes três variedades sintéticas. Em 2008, a partir de linhagens elites de milho, derivadas de híbridos comerciais e de populações obtidas do CIMMYT e da EMBRAPA foram obtidas treze variedades sintéticas experimentais de milho. Cada variedade sintética foi recombinada por duas gerações e, na safra de 2009/10 e na safrinha de 2010, estas variedades foram avaliadas, juntamente com o híbrido AG7000 e as variedades comerciais BR 106, Bandeirantes e Campeão, utilizadas como testemunhas, respectivamente em Jaboticabal (SP) e em Campo Alegre de Goiás (GO). Os resultados indicaram coeficientes de variação adequado para produtividade, nos ensaios individuais e na análise conjunta. As variedades experimentais V4, V2 e V1 foram superiores às testemunhas em produtividade de grãos, apresentando melhor tipo de planta e menor altura da planta e da espiga, além de não apresentarem expressiva interação com os ambientes. Portanto, as linhagens elites foram eficientes para a produção de variedades sintéticas superiores, já que foram obtidas variedades sintéticas com padrões agronômicos superiores as variedades disponíveis atualmente no mercado de semente de milho. Das 13 variedades obtidas, 3 apresentaram potencial para serem lançadas como variedades comerciais e foram enviadas para avaliação nos ensaios nacionais de variedades da Embrapa nas safras de 2009/10 e 2010/11