Evolução a longo prazo de pacientes após lesão renal aguda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Brito, Germana Alves de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95179
Resumo: A Lesão Renal Aguda (LRA) é síndrome associada a elevadas taxas de mortalidade intra-hospitalar. No entanto, dados de sobrevida a longo prazo são controversos. Este estudo teve como objetivos avaliar a evolução a longo prazo de pacientes após episódio de LRA por Necrose Tubular Aguda (NTA) quanto à sobrevida e progressão para doença renal crônica (DRC), além de identificar fatores de risco associados ao óbito. Foi realizado estudo tipo coorte prospectivo que avaliou a evolução de pacientes que sobreviveram a episódio de LRA, por um período mínimo de 12 meses, de outubro de 2004 a maio de 2011. As variáveis analisadas foram idade, sexo, classificação da NTA (isquêmica, nefrotóxica ou mista), comorbidades (diabetes, hipertensão e DRC), etiologia da internação (doença cardiovascular, sepse, pós operatório, hepatopatias e outras), necessidade de terapia de substitutiva renal (TSR) e creatinina (Cr) após 12, 36 e 60 meses de seguimento. Os resultados foram apresentados como média ± desvio padrão ou mediana e considerada significância estatística quando p<0,05. Para identificação dos fatores preditivos de óbito foi realizada análise univariada com construção de curvas de sobrevida utilizando Kaplan Meyer e Teste de log rank. Posteriormente foi realizada análise multivariada com o modelo de Cox. Foram acompanhados 212 pacientes, dos quais 34,4% eram diabéticos, 39,1% tinham doença renal pré-existente e 38,6% apresentavam doença cardiovascular. A média de idade foi de 59±16,1 anos e o tempo de seguimento de 26,7 meses (18,4-43,1). Ao fim do acompanhamento foi observado que a mortalidade foi de 24,5%, 4,7% dos pacientes necessitaram de TSR e 19,3% perderam o seguimento. Após 12 meses, 41,9% dos pacientes apresentavam taxa de filtração glomerular...